Nesta dose extraordinária de probidade fim-de-semanesca, destaco o rasgo de ternura do Rafa que, depois de beijar o meu braço, tem a seguinte reacção espontânea: “Blargh. Tens pêlos”… Humpf. Eu estou a tomar cortisona, ok?!
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- O que é um amigo imaginário? – pergunta a prima Bia, célebre pelo seu mimo em bruto.
(Escolher bem as palavras para não empurrar a criança para um filme do David Lynch, penso eu).
- É como se fosse um amigo invisível, que só existe na tua cabeça.
- Ah. Eu tenho um. Uma!
- Ai sim, então como se chama?
- Margarida. Eu brinco com ela quando estou sozinha.
Menos mal. Eu falava com formigas debaixo da mesa da cozinha.
Até que passamos a página e lemos:
- “Não Faz mal Ajudar um Esquilo a Apanhar Nozes”.
O Drama dos Esquilos.
Esta geração será, sem dúvida, muito tolerante. Ajudarão os esquilos com convites para serem seus amigos no hi5.
0 Ópinanços. Com ó.:
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