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Pronto, eu recapitulo.

O ano começou com certezas inabaláveis e terminou cheio de porquês, [alerta cliché] que as perguntas estão sempre a mudar.
Abri a minha bolha ao mundo. Comecei a partilhá-la com a frequência de uma pinga-amor melada, escangalhando a minha esfera de conforto. Não imaginava que dar-me, sem medos, fosse um atropelamento de sentimentos em hora de ponta.
Questionei-me e lamentei-me mais do que o costume, porque me vi à lupa, tipo formiga, a deixar de fazer tudo à minha maneira. Oscilei entre a culpa e a redenção, entre a transparência e a máscara. Estive mais comigo, tentando iluminar os quartos escuros, e agora vou ligar-me à electricidade para viver com o espírito livre e o coração carregadinho de amor.

0 Ópinanços. Com ó.: