A minha pastilha é melhor que a tua
Twingo Killed the Radio Star
Estoy Embarazada - Versão Portuguesa
Como há alguém neste mundo que não quer que me falte nada, só tive que esperar pelo final de tarde para ser brindada com mais um instante de vergonha. [Som de tempestade] Era um dia tenebroso de Inverno – perdão, de Primavera – e a menina corria para a paragem de autocarro, chapinhando pela estrada fora, na peugada do maximbombo que estava prestes a arrancar. Ora, como chovia a cântaros, o saco de papel que transportava os seus haveres rompeu-se, deixando o seu querido livro estendido numa magnífica poça de água. Nada de grave – pelo menos estava quentinha no autocarro. Mas eis que, do mesmo saco remendado, resvala uma tupperware vazia, que se aloja no emaranhado de pernas dos utentes da Carris. Quando a menina se agacha para apanhar a caixa, o condutor faz uma travagem estratégica que a empurra, de cabeça, na direcção da zona pélvica de um senhor, não fosse a sua esposa estar atenta e agarrar a rapariga nervosamente, cedendo-lhe um lugar sentado, num gesto mais ameaçador do que solidário.
Bate o pé, parte o copo. Vai, vai.
Se ainda precisava de mais motivos para não existir futebol no meu planeta…
* Aviso * Post lamechas
= Não sei já vos avisei das doses de sentimentalismo extremo que às vezes me assolam. Hey, preferem que chafurde num pântano de auto-comiseração ou que desate aos abracinhos melados? Eu sabia - obrigada, amigos! Vou esfregar-me na lama, sendo assim. =
Sabores de infância – II
Querem ver como há mesmo ver um lado bom em tudo?
Sim, a vida corre bem. Fiz uma transferência no Multibanco e deixei o cartão dentro da máquina, só para ele não apanhar frio, porque a gente bem sabe o que este tempo incerto faz aos pobrezinhos cartões de plástico. É por isso que o meu outro cartão, o suplente de um banco rival, também não se quis incomodar – estava tão quentinho na minha carteira que desmagnetizou. Ah, mas a Caixa tem as meninas cadernetas, as lampeiras – tão atrevidas que até fizeram a dona esquecer-se do código… e não é que é preciso os gerentes estarem presentes na respectiva instituição bancária para me darem um código novo? Quem diria, ele há coisas. Os gerentes que fiquem sossegadinhos em suas casas, que ganham bem para isso mesmo. Bom, felizmente ainda tenho este pezinho de meia para sobreviver até chegar o cartão novo. Ah, não tenho? Então, não te importas… eu devolvo…não sei bem quando. Não, não é preciso muito. Bem, então vou sair do trabalho e ver com o que é que universo decidiu abençoar-nos hoje! Ah, um temporal maravilhoso que vai dar cabo de toda a polinização. Que bom, e até já estou encharcada até aos pés, com um guarda-chuva partido e sem dinheiro para apanhar um táxi. AHA, mas pelo menos não vou ter alergias!
I wonder.
Sabores de Infância - I
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