A senhora do quiosque de jornais na Sampaio e Pina é conhecida pelos seus pólos opostos de simpatia e de brusquidão. Na verdade, podemos dizer que a senhora é genuína, porque deixa transparecer, com alguma frequência, a verdade que habita dentro de si.
Outro dia, lá fui eu toda lampeira (como eu gosto desta expressão) cumprir o meu ritual Ypsilon. Em má hora o fiz, já que a Srª Quiosca (vamos chamar-lhe assim) se preparava para ir encher um garrafão de água ao café. Disse-lhe para não se preocupar, que eu ficava a espreitar as revistas enquanto ela não regressava, mas eis que fui presenteada com uma história da sua infância nas Beiras, dos tempos em que ia buscar água à fonte. Pergunto-lhe se tem saudades desses tempos e a resposta surgiu clara como a água que ficou pelo caminho: “Claro, filha. E não são saudades de ser jovem. São saudades de quando as coisas eram mais simples. As pessoas não viviam fantasias. Era a vida real, percebes?”.
O meu irmão Nikita não voltará a Kharkiv.
Há 3 semanas
3 Ópinanços. Com ó.:
Kual foi a lição 5673?
"Always listen to your wise sister and feel very grateful, because she is the greatest friend you'll ever have" :)
OKKKKK. LOL!
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