No dia em que Vítor Espadinha esteve nas instalações desta rádio, atingi o expooeeeente (para ler pomposamente, ao estilo Espadinha) da vaidade: pentear o cabelo defronte do vidro de um carro estacionado, sem perceber que lá dentro está uma criança sozinha, presa à sua cadeirinha, fitando, meio assustada, esta adulta que parece planear o seu rapto enquanto alisa as madeixas.
Vai daí que a canção ‘Ouvi Dizer’ não me sai da cabeça desde manhã
(há sempre um bom pretexto para recordar os Ornatos, não é Lia?)
Dá-le, Espadinha:
A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoooeeente da loucura!
Ora amarga, ora doce,
Pra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura.
O meu irmão Nikita não voltará a Kharkiv.
Há 3 semanas
0 Ópinanços. Com ó.:
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