E depois ele girou durante 1 hora e viu Deus.Porque o Giro Sufi é uma técnica de meditação antiga. E bem divertida, por sinal.
Acrescenta a professora da Dança do Ventre: «Há pessoas que giram 15 minutos e entram em pânico porque não conseguem parar. Mas uma hora de Giro Sufi equivale a oito horas de sono».
Para quem precisa de equilíbrio e de calibrar ideias, pode também experimentar a meditação na montanha-russa da Isla Magica.
«A circuncisão foi hoje considerada como um meio suplementar de prevenir e reduzir o risco de transmissão heterossexual do vírus da SIDA (o VIH), anunciou a Organização Mundial de Saúde, após consulta a um painel de especialistas.»
“Ela gosta dos seus blogues. Os textos dela excitam-no".
Então você também é Tecnossexual. Lá vem mais uma tribo, segundo a Calvin Klein. É a campanha do novo perfume CK In2U. (Ui, agora chega de pseudo-intelectualismos nerds bloguistas! Abaixo o engate virtual! Ihhii)
Tinha 16 anos quando despertei para ti. Extasiavas-me em exercícios libertadores; soterravas os meus temores em máscaras e panos negros. Escrevi-te, encenei-te e encarcerei-te no peito, até que um dia possa fazer de ti rotina. (Um dia, eles criaram o teu Dia Mundial e nem por isso deixaste de ser especial.)
Confissão sem armanços: incluí este poema numa peça com traças, dos tempos insurrectos da escola secundária. Há testemunhas, algures pelo ciberespaço, da eterna meninice metida-a-besta com a mania que é artista? ;)
"Aqueles que têm nome e nos telefonam um dia emagrecem - partem deixam-nos dobrados ao abandono no interior duma dor inútil muda e voraz
arquivamos o amor no abismo do tempo e para lá da pele negra do desgosto pressentimos vivo o passageiro ardente das areias - o viajante que irradia um cheiro a violetas nocturnas
acendemos então uma labareda nos dedos acordamos trémulos confusos - a mão queimada junto ao coração
e mais nada se move na centrifugação dos segundos - tudo nos falta
nem a vida nem o que dela resta nos consola e a ausência fulgura na aurora das manhãs e com o rosto ainda sujo de sono ouvimos o rumor do corpo a encher-se de mágoa
assim guardamos as nuvens breves os gestos os invernos o repouso a sonolência o vento arrastando para longe as imagens difusas daqueles que amámos mas não voltaram a telefonar"
O texto é este: "Amar”, de Carlos Drummond de Andrade. E as imagens são retiradas daqui: "Despertar da Mente".
Aviso: contém imagens escandalosamente sedutoras; o patrão é bem capaz de exigir um strip entre o fax e a impressora. E isto tudo porque houve recital (dos verticais e assexuados), ontem à noite, na cozinha dos Arneiros. :)
«Você sabe que uma dada pessoa tem sida e que tenciona deliberadamente infectar outras. Algumas dessas pessoas irão com certeza morrer. As duas únicas opções que você tem são deixar que isso aconteça ou matar a pessoa. Você carrega no gatilho?»
- “Ella Abraça Jobim”. Irresistível soltar uma gargalhada com o esforço de Ella Fitzgerald em pronunciar correctamente as letras de ‘Água Dji Beberre’ ou ‘Corcovado’ – «ao encontrar voucê, eu conoci… o qué felecedade, meu ámorre».
- Os Olhos da Marianita são Verdes Cor-de-Limão, diz a canção infantil. Será que alguém bebeu demasiadas caipirinhas ou o limão é só amarelo?
- O novo anúncio da TMN, com a banda-larga-sonora do Underground e as mentes libertas pelos trompetes.
- O novo da Laura Veirs ('Sorry I was cruel, I was only protecting myself'), dos Maximo Park (obrigada pela dica, Gammita), da Julie Doiron, dos primos Delgados, dos !!!, dos Tinariwen, o álbum de tributo à Joni Mitchell, etc e tal.
- O grito de vitória da grande house mate que conseguiu apanhar as calças caídas na corda do 1º andar, a partir do pátio rasteiro, munida de uma vara olímpica, às 11 da noite! Mea culpa, hihi.
(Hoje trago-te como um vestido negro, urbano-depressivo. Sou de ciclos, como a lua, e este em que me encontro mostra-me a escuridão da cidade que amo).
Os passeios de fim-de-semana com a K7 a rodar no carro. Os slides de Angola e os postais do Zaire - "esta é a palhota do xeu pai", escrevia ele, mangando de mim. A herança africana tem cheiro a candimba e escreve-se assim: "Puxa, arrebita!" - Estes senhores são caribenhos e chamam-se Kassav. Por favor, não destruam esta ode ao africanismo - :)
- Concentrar-se na trepidação dos assentos e sentir o corpo deslizar pelos carris, agora transformados em escorregas de água com parques de areia cor-de-tijolo. Toda a linha férrea da CP é um gigantesco Waterworld. - Fotografar o homenzinho coberto de pano, pulando de galho em galho à velocidade do comboio, e perdê-lo de vista quando este toma as rédeas do albatroz que segue o rastro da nuvem. - Recortar do céu a bola-pôr-de-fogo e aconchegá-la aos pés para aquecer o que o ar condicionado enregelou. Fazer-lhe festinhas. - Medir os reflexos no vidro, soprar e fazer bolhinhas com a boca; esquecer os pingos ácidos da urina que salpica a roupa com os balanços da retrete sem água potável. - Amarrar ao pescoço o amor que foi até à plataforma, o sorriso endiabrado e o “eu ti amo” incorruptível.
Para mais maneiras de cozinhar um comboio, fique atento aos epílogos de fim-de-semana que vão deixando avaliar o tempo. :)
Cena 1 (Aplausos. A plateia de pé. Susana, em palco, estremece com o piropo entusiasta ‘És grande!’).
SUSANA (entre dentes) – Vocês só estão a aplaudir o decote! (Susana desce do palco enquanto dança o can-can, assimilando sofregamente os comentários à sua peça de teatro).
COMENTADOR 1 - Um orgulho, este "À Procura do F.I.M." Os meus mais novos já sabem tudo sobre a história de Portugal. COMENTADOR 2 – Olha, a minha mais velha já pediu um penteado com aquela Princesa Leia. COMENTADOR 3 – E o meu, que só fala em comprar uns collants como os do D. Afonso Henriques?
Cena 1 (a) - erro técnico propositado (A cena muda para um chalé urbano. Paredes de tecido vermelho e candelabros majestosos, com apenas duas lâmpadas acesas. Na mesa, o rosbife coberto com doce de framboesa, o puré de batata-doce, o chá verde japonês e o crumble de maçã crocante. Um restaurante com vista para o pátio repleto de puffs – um jardim secreto, bem no centro de Lisboa).
EMPREGADA DE MESA/FUTURA AMIGA DE SUSANA: Tenho orgulho em ti.
Cena 2 (É noite. Carlos Drummond de Andrade, Mário de Sá Carneiro e Sophia de Mello Breyner Andersen passeiam de mão dada no Chiado. Três amigas acenam aos mestres e despedem-se depois de um Domingo proveitoso.)
...mas conseguimos chegar ao topo das escadarias de Montmartre. Mesmo (ou sobretudo) com um Yann Tiersen eléctrico a zumbir nos ouvidos.
Aqui fica o dejá-vu: leiam a reportagem do concerto pelas palavras da amiga Ana, que conseguiu um autógrafo do senhor, e também do amigo João, nos seus modos transtornados porque o concerto calhou em dia de Liga dos Campeões. ;)
a) Embalar o crânio (pantanoso, latejante) com a lembrança de que há Coisas Piores. De incenso colado ao corpo, ao som do senhor Ali Farka Toure. b) Estender a dormência das sementes até aos arrozais do Oriente – a ocidente da razão. c) Fechar os olhos e estar em Paris novamente. Ou na Aula Magna, já daqui a nada.
O porquê do nome, pelo vocalista John: «Portugal is a man's name as "Ziggy Stardust" is David Bowie...but the country is representing a group of people - and the band is not just one person...»
Segundo este link, e tendo em conta que vou roubar os anéis de Saturno, o meu próximo aniversário é a 17 de Março (quero um pónei alado, amizades). Ora então espreitem lá que idade têm em Mercúrio, Vénus ou até no despromovido Plutão.