Episódio 1: O tipo com a cobra no parque.
Quando o sol perde a vergonha, aproveito a hora de almoço para pegar no livrinho e esparramar-me (um verbo que devia ser mais utilizado no léxico popular) no Parque Eduardo VII. Uma ocasião, um senhor parou perto de mim e olhou de soslaio para a minha pessoinha, sentada à chinesa na relva, mas limitei-me a desviar o olhar e continuar a ler. Para grande surpresa, quando me preparava para regressar ao local de trabalho, o mesmo senhor estava agora sentado num banco ao meu lado, com uma cobra no seu regaço. Não, não é figura de expressão. Havia mesmo uma cobra pequenita, branca e laranja, meneando por entre os dedos do senhor. Eu ri, nervosa; o senhor sorriu de volta; e lá cheguei ao trabalho, histérica, sem ninguém que acreditasse na minha história.
Dois dias depois, a minha sanidade mental é reposta quando comento o sinistro e dois colegas me esclarecem que o senhor da cobra tinha sido convidado para um programa de rádio lá da casa.
O meu irmão Nikita não voltará a Kharkiv.
Há 3 semanas
1 Ópinanços. Com ó.:
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