Imaginem vós que pegavam no carro para se fazerem ao trabalho (um exercício, por si só, estimulante) mas que, antes de poderem dar o vosso contributo para um mundo melhor, são abalroados por uma empilhadora que está a sair de um armazém. O condutor da empilhadora faz aquilo que todos os portugueses ciosos e cívicos fariam nesta altura: foge do local do crime.
Tendo em conta que uma empilhadora atinge um máximo histórico de, vá lá, 12 Km/h, admira-me como é que a polícia não se cruzou com ela. Talvez estivesse escondida debaixo duma árvore à espera que o INEM caísse de um galho. Como boa empilhadora que é, podia, no mínimo, ter dado um empurrão ao reboque.
Eis que o lesado nesta história, o meu cunhado, chega ao hospital de Faro já de ambulância - mas só porque as empilhadoras não têm entrada directa nas urgências. Espera duas horas até ao primeiro raio-X, que só acontece quando os amigos intercedem junto dos pais médicos e depois de as amigas falarem com as irmãs enfermeiras. Mesmo assim, durante as cinco horas seguintes, não houve gelo nem otorrino que lhe valesse. Foi para casa de nariz partido e com a nítida sensação de que lhe tinha passado um camião por cima. E ainda com a certeza de que a cunha é terrivelmente perversa neste país.
A solução será fecundar todas as mulheres com bebés geneticamente modificados até se tornarem verdadeiros génios medicinais e, assim, haver sempre um elemento do agregado familiar a trabalhar no sistema de saúde público.
Cunhado sem cunha é cunhado que se decompunha
alvitrado por
Anne Martens
on terça-feira, maio 13, 2008
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3 Ópinanços. Com ó.:
Puxa prima, espero que o primo carlos esteja bem. Beijinhos.
Pois...
I agree with you about these. Well someday Ill create a blog to compete you! lolz.
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