É desolador apanhar um autocarro às 9 da noite – as mãos que nem glaciares, pálidas como um boneco de neve – e ser abordada na paragem por um pedinte franzino.
- “Uma moedinha? É para comer, a sério”.
Tiro uma laranja do saco e digo-lhe para comer aquela que é bem docinha. E depois penso: “Bolas, se o gajo já não tiver limões, vai recorrer àquela laranja. Espera, volta aqui que também tenho bolachas integrais!”.
O meu irmão Nikita não voltará a Kharkiv.
Há 2 semanas
1 Ópinanços. Com ó.:
:(
Enviar um comentário