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O porco e a paranóia

Estava bebericando o primeiro café da manhã quando um senhor muito apreciado naquele estabelecimento se chega ao balcão. A proprietária pergunta-lhe “então e o seu filho, tá bonzinho?”, ao que ele diz que sim, que está tudo bem, que o filho chegou da lua-de-mel no México e que está bem de saúde porque a gripe não chegou à zona do país onde ele estava.
Automaticamente, o meu subconsciente mandou-me encolher e sair de fininho do café, rezando para que ninguém me topasse, nem dissesse "'tás armada em porca”.

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