A minha pequena nova alegria
(Ou o que acontece quando se juntam o baterista dos Strokes, o guitarrista dos Los Hermanos e uma menina de voz supimpa).
Três realidades paralelas
- Almoçar no Colombo a um Sábado. Não só é deprimente, como nos transporta directamente para uma trincheira lamacenta, na qual os soldados lutam por um poiso sereno para degustarem a sua refeição pré-fabricada. Em caso de perigo, o tabuleiro serve de escudo. [E que me perdoem todos os que verdadeiros soldados – é só uma analogia tola].
- Entupir o ouvido quando nos assoamos. É, provavelmente, a trip mais assustadora de que há memória. Para quê estragar o organismo com drogas quando uma constipação faz o efeito: desequilibra os sentidos e ainda nos torna os olhos pequenitos, para dar ar de quem é muito cool e fumou cenas maradas.
- Chegar a casa duas horas mais cedo do que o habitual. É o suficiente para nos sentirmos um ser estranho numa terra estranha. Primeiro, porque é de dia e há pessoas esquisitas na rua, tipo velhotes nas mercearias, estafetas e senhores que entregam móveis. E depois, há que pedir licença aos pequenos habitantes que tomam conta das casas sempre que não estamos, átomos e bichanos rastejantes incluídos.
Quando o George Michael gostava de XX (antes do XXX na WC pública)
Ainda a propósito do IKEA, estava eu (desajudando) a montar uma estante ao som do VH1 Classic quando sou surpreendida por esta pérola de emoções: ‘Freedom’ dos Wham (não confundir com a versão a solo do George Michael).
E pumba! Recordação imediata das amigas a caminho do concerto de George Michael em Coimbra, ouvindo o best of dos Wham até à náusea e comendo petazetas como quem come tremoços. Foi bonito ver o Tony Carreira de Inglaterra dançando à Marco Paulo mas, sobretudo, foi divertida a roadtrip e as longas horas no parque de estacionamento subterrâneo. Só faltava lá a grande mana, que tanto Wham ofertou aos meus tímpanos durante o meu crescimento, para retirar o carro do parque com os seus super-poderes de irmã mais velha. :)
Wham! - Freedom
I have a dream. A silly one.
Algo me diz:
a) que estou a dedicar demasiado tempo à remodelação da sala.
b) que a imagem do chefe montado numa mota sem bateria, sendo empurrado pela equipa no corredor da rádio, registou um nível de galhofa de tal modo aguçado que ainda não foi completamente assimilado pelo meu subconsciente.
[Mãe, se estiveres a ler isto, eu dormi sozinha e estava só a delirar por causa do cheiro da tinta].
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