Quão maníaco-depressiva serei eu se tirar férias para trabalhar?
"Ah e tal, mas vais visitar montes de sítios". Sim, e aturar 48 estranhos durante duas semanas. Mas, tal como a escrita me serve de psicanálise (começamos textos pensando que somos uma merda, para depois percebermos que somos só um excrementozinho aceitável), estas tours são sempre um bonito enxerto de aprendizagem. Foi graças a elas que conheci uma mexicana adoptada por um casal de americanos (com idade suficiente para serem seus bisavós) e que, aos 16 anos, nunca tinha visto o mar. Ou uma loura platinada, claramente retirada de um filme tontinho de sábado à tarde, cujas primeiras palavras dirigidas à minha pessoa saíram assim: "(Suspiro) I love your shoes".
Estou nervosa, claro. Mas espero regressar mais crescidinha e com boas histórias para contar. Beijos, amigos e família. Até Julho.
O meu irmão Nikita não voltará a Kharkiv.
Há 3 semanas
0 Ópinanços. Com ó.:
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