Sair à noite em Austin é como entrar numa fábrica de pot, e não estou a falar de olaria. Além de ser a capital da música ao vivo, Austin detém concerteza um epíteto para o maior número de janados numa área não superior a cinco quarteirões. Isso também vale para o número de tatuados, de west-side-east-side-representing-yo de colar brilhante ao peito, e de hippies fofinhos, porém eternamente necessitados de um banho. Bares, há-os normais, a lembrar a "cena" de Albufeira; há os tais de música ao vivo; e há os etnográficos, como o 'Mi Casa' para os latinos; o 'Shakespeare' para os betinhos; e o 'Nigga' (nome verdadeiro por apurar) para a malta dos props, cujo DJ vai animando o 'people' com a sua mão ondulante e o seu portentoso rabo virado para a vitrine, abanando uma bacia do tamanho do Mediterrâneo. Nota especial para os adereços: mini-saias e vestidos colados ao corpo, por vezes avantajado, de espécimes caucasianos predominantemente loiros, latinos ou negros, que se roçam em jovens potes de testosterona. O melhor da noite: o bar Coyote Ugly. Sim, é tudo o que o filme aclamava, e em cima do balcão, mas em feioso.
0 Ópinanços. Com ó.:
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