Aixelsid
Oração do dia
Alvíssaras a quem filmar sonhos.
I wanna steal your innocence
Ora escutem com atenção o tema “42” do novo álbum “Viva la Vida” e reparem como, mais ou menos a meio, a canção se torna igualzinha ao “Barely Legal” dos Strokes.
Todo o mundo ouviu o minuto 3 da actuação dos Coldplay, certo?
E agora Strokes:
Chris 0 - Julian 1.
Fazemos casamentos e varridelas
Sonhei que os Coldplay estavam em Lisboa para o casamento de umas amigas lésbicas, que se tinham esquecido de organizar o devido copo-de-água. Enquanto procurávamos um restaurante para a improvisada patuscada matrimonial, paramos num miradouro e eu explico ao Chris Martin que ali fica o cemitério com o nome mais divertido de sempre. Responde-me ele: “I know. The Pleasures Cemetery”. Houve algo de sexual naquele comentário mórbido, pelo menos no meu subconsciente.
O sonho musical prossegue (perdão, Senhor, perdão) com os Tokio Hotel. O vocalista andrógino da banda alemã varria o chão com o seu cabelo durante as filmagens do seu novo vídeo-clip. Depois, brincava com crianças e fazia batota no jogo, pelo que eu me insurjia, dizendo: “Ó vassourinha, tu já não tens idade para ter juízo?”.
Coincidência: na manhã seguinte, a TV no trabalho debita os Coldplay a tocarem ao vivo no “Late Night”. O Jon Stewart pergunta-lhes se têm algum concerto previsto para esse dia e o Chris Martin responde que não, que está disponível para casamentos. Entra o som revelação: TAN TAN!
O taxista entertainer
Ele domina a arte de encher chouriços. Em 15 minutos de viagem, o taxista-entertainer-Fernando-Pereira-wannabe contou-me detalhes inolvidáveis sobre a sua vida.
Que é de Viseu e andou na escola com o respectivo “mafioso” responsável camarário; que é viúvo; que tem um vizinho homossexual e que resiste aos seus avanços dizendo “eu não vivo em Rabo de Peixe, ó amigo”; que há uns tempos fez amor com uma velha do bairro da Boavista, velha essa que ia sofrendo uma síncope durante o acto porque ofegava de forma débil (naturalmente que o nosso taxista reproduziu essa respiração assustadora enquanto conduzia); que, se fosse da minha idade, eu não lhe escapava e lá teríamos que fazer a “dança dos quatro joelhos”; e que as profissões mais parecidas com a de taxista são as de padre, barbeiro e prostituta, “porque ouvem de tudo”. Neste caso, dizem-no também.
Às tantas, o telemóvel toca e o tom de voz do taxista-leão transforma-se no de um gatinho peludo: “É a minha namorada”, diz ele no final da chamada, lançando um sorriso cúmplice para o banco de trás. “Eu gosto muito de mulheres”.
And then hell broke loose
Ao fim de uma hora, quando ambos acordam, eis que a pequena endiabrada é finalmente vencida pelo cansaço e adormece no regaço paternal. Soubesses tu o que ela te torturou antes, papá negligente - perdão, papá dorminhoco.
Very cheap, very exotic.

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