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Pouca Terra-a-terra

Não consegue decidir se o melhor momento da sua mais recente viagem de comboio foi:

a) O barbudo com pinta de intelectual de esquerda que pôs a tocar, a partir do seu portátil, bossanova (daquela xoninhas) para a malta da carruagem. Um bem-haja pela depressão colectiva.
b) A jovem que mascava pastilha elástica com a boca aberta – tão aberta que chegava a ser pornográfico.
c) A pequena “chuckie” de 2 anos, autora d’A Birra do Século. Não bastava ter gritado e esperneado com a mãe, sentada no chão da carruagem. Quando recuperou forças, depois de ter estado no meu colo a ler um livro, a pequena roubou-me uma caneta, com a qual riscou a contracapa do meu livro e, quando lhe disseram “já chega”, ainda rasgou uma revista, só para mostrar quem manda. :D

Boas ideias para espairecer

"Vamos ser bonzinhos" OU "vamos ser multiculturais" .

Nós no coração

Vai, não vai; ama, não ama; partilha, não partilha; o rato, o gato e a ratoeira. É o mais poético que consigo quando o coração anda aos nós. Por enquanto, sei o que não quero: nem meias-verdades, nem meios-amores, nem promessas fajutas. Fui às nuvens e, agora que desci à terra, reencarnei na forma de um vulcão temperamental que reage quando lhe perscrutam a cratera. Se isto fosse nos tempos da censura, poderia muito bem estar a falar de sexo, mas aqui o prazer é mesmo o do amor ao natural, tipo iogurte com bifidus activo que faz bem ao organismo.