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Melhor que um elefante e um rabi num bar…

…é estar um senhor nos seus cinquentas e muitos anos, apetrechado com um chapéu de mexicano, um colar de flores e um tridente vermelho, dançando kizomba à porta da Party Fiesta do Colombo para atrair clientela.
Funcionou comigo. E a Dona Gamma lá teve gramar com o alfinete de peito "Oh No! It's My Birthday - Happy 30th Anniversary!"

Cat Power - The Greatest on Jools Holland



Com o anúncio de uma certa e determinada operadora de telemóvel a rodar assiduamente na minha estação de trabalho, não consigo parar de cantar ‘once I wanted to be the greatest’. A Cat Power pode não ser a Greatest, mas anda lá perto.

Friends will be friends…

… mesmo nos dias em que só nós puxamos a carroça. Porque, no dia seguinte, esses friends esbofeteiam-nos com carinho, levam-nos numa voltinha até às profundezas enlameadas do ego e metem a engrenagem a funcionar novamente.

[No baú de parvoeira colectiva, constam campeonatos de “quantos segundos demoras a folhear o jornal?”; jogos com fantoches desenhados nas mãos; esculturas em balão da família Badaró, adornando o tablier do festival-de-verão-móbil; empoleiramentos na máquina de lavar para quadrilhar com a vizinha à janela; concursos de sombras chinesas nas persianas dos restaurantes, e muitas outras infantilidades. Sim, ninguém diria que todos temos mais de um quarto de século. Cada um. Não é todos juntos.]

So friends will be friends, whether in mono or stereo.

Vaticano admite existência de extraterrestres

Como é que o Vaticano reconhece a existência dos extraterrestres primeiro que a existência do preservativo? Talvez os óvnis façam lembrar hóstias.

Gramava que descobrissem um planeta habitado unicamente por coelhinhos libidinosos.

Cunhado sem cunha é cunhado que se decompunha

Imaginem vós que pegavam no carro para se fazerem ao trabalho (um exercício, por si só, estimulante) mas que, antes de poderem dar o vosso contributo para um mundo melhor, são abalroados por uma empilhadora que está a sair de um armazém. O condutor da empilhadora faz aquilo que todos os portugueses ciosos e cívicos fariam nesta altura: foge do local do crime.
Tendo em conta que uma empilhadora atinge um máximo histórico de, vá lá, 12 Km/h, admira-me como é que a polícia não se cruzou com ela. Talvez estivesse escondida debaixo duma árvore à espera que o INEM caísse de um galho. Como boa empilhadora que é, podia, no mínimo, ter dado um empurrão ao reboque.
Eis que o lesado nesta história, o meu cunhado, chega ao hospital de Faro já de ambulância - mas só porque as empilhadoras não têm entrada directa nas urgências. Espera duas horas até ao primeiro raio-X, que só acontece quando os amigos intercedem junto dos pais médicos e depois de as amigas falarem com as irmãs enfermeiras. Mesmo assim, durante as cinco horas seguintes, não houve gelo nem otorrino que lhe valesse. Foi para casa de nariz partido e com a nítida sensação de que lhe tinha passado um camião por cima. E ainda com a certeza de que a cunha é terrivelmente perversa neste país.
A solução será fecundar todas as mulheres com bebés geneticamente modificados até se tornarem verdadeiros génios medicinais e, assim, haver sempre um elemento do agregado familiar a trabalhar no sistema de saúde público.

Another day, another way

For me to open up to you :)
Ahhhh, que já cheira a Verão!



Jamie Lidell - Another Day

Because every human is but a frightened rabbit.