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Masquerade!

Não, não é a canção d' 'O Fantasma da Ópera'. É o meu tributo aos mascarados.
Há muita gente que não gosta de Carnaval e eu até os respeito - ok, são uns nhonhinhas sem sentido de humor, mas não deixam de ser boas pessoas - à excepção, claro, de quando desancam fortemente em quem gosta de fazer figuras e dançar noite fora, tal como eu.
Não tenho pachorra para os desfiles nem as imitações rascas dos Carnavais brasileiros, mas há uma demência que me agrada naqueles que se transfiguram e andam pelas ruas a cantar e a meter conversa com os seus comparsas tresloucados. Os balões e os ovos, naturalmente, dispenso. Mas a noite de Carnaval consegue ser das melhores noites de borga do ano, pelo menos para as minhas bandas.
Este ano, vou de tranças e vestido, beber canecas de cerveja gigantes e fingir que venho da Bavária. Se Maomé não vai à montanha... eu vou prá night vestida à Bavarian. O meu sobrinho fica em casa, mas não sem antes ter sido hippie, palhaço e leão numa só semana. O máximo.

Mnecos, mnecos

Este fim-de-semana estive a ver desenhos-animados - ou melhor, um DVD muito mau d' "O Feiticeiro de Oz" - e tive, não um dejá-vu, mas um cliché (expressões que, de resto, deviam ser chamar-se"Já vi isto em qualquer lado" e "que falta de imaginação", respectivamente).
Havia tanta coisa boa no nosso tempo... Eu gostava mto da Ana dos Cabelos Ruivos, do Bocas... já não sou do tempo do Marco e da Heidi, mas a minha mana ensinou-me as canções (ainda temos o vinil em ponto pequeno). E a Dama e o Vagabundo... Adorava! Quando fui ver os 101 Dálmatas ao cinema, chamava-lhe a história do Pongo (o protagonista canino) e da Ponga (a sua mulher cadela, de quem ainda hoje não sei o nome verdadeiro).
E vocês? Quais os desenhos-animados que mais gostavam? Esta sondagem de opinião reverte a favor do Babalicious. Queremos mnecos, mnecos.

Wedding Day

É a segunda vez em dois dias que me perguntam "então quando é que te casas?". Mas será que tenho cara de velha? Ou de mãe? Ou, sequer, de mulher comprometida?
A minha bisavó diz pior: "Também já 'tás na idade de ter um filho". E eu que julgava que a matriarca da minha família era sábia... No seu 93º aniversário, até me deu um valioso conselho: "Agora que já estudaste e trabalhas, junta o teu dinheirinho e vai passear pelo mundo".
A pergunta filosófica desta semana é: porque é que queremos sempre ver os outros encaminhados? É por isso que gostamos de filmes românticos, tipo "Walk The Line"? (Johnny Cash & June Carter). Eu própria sou o cupido mais chato do mundo, sempre a ver o amoire em todo o lado.
Neste momento, sinto-me como a letra da Rosie Thomas - ela própria uma romântica convicta - em "Wedding Day". O meu dia de casamento sou eu que o faço, no dia-a-dia,
E assim se passou mais uma semana de hard work, família longe, nova casa à vista e cabeça a latejar. Um beijo para os que compreendem.

Rojões, Francesinhas e Pão-de-Ló em Astromil

Que fim-de-semana pródigo em morfes! Comemos tanto, mas tanto, mas tanto... Que o digam as fotografias (mais parece a reportagem de uma feira de gastronomia), brevemente neste blog.
Só do pão-de-ló da D. Fátima, temos 13 fotografias. Mas merecia mais... para os 18 ovos que levou e os 45 minutos na batedeira emprestada pela vizinha (porque a da D. Fátima estava avariada). Esta malta do Norte é da boa. É nestas alturas que me orgulho de ter uma costela transmontana. Obrigada Marcos, obrigada D. Fátima, obrigada Álvaro e restantes guias turísticos não-oficiais do Porto.
Na Invicta, estreei-me no Maus Hábitos e gostei. Lutei boxe contra um medonho saco negro, que me dizia "dá-me com mais força" e "ai, seu bruto". Lá, encontrei três ex-colegas iscspianos, porque Portugal é uma aldeia e o ISCSP é o presidente do seu clube desportivo.
Perto de Gandra (que afinal não era nada o Miratejo do Norte), conhecemos uma terriola chamada Astromil, onde comemos uns rojões daqui (dedo na orelha) e um pão-de-ló na esplanada da adega regional "O Palheiro" do Balio - para os mouros, Palinho.
E pronto. Amanhã há mais coisas interessantes que hoje a malta ainda tá cansada. Então vá.
(Uiiiiiii)

Amiúde e Carriche

São aquele tipo de palavras que se confundem. Não uma com a outra. Mas reparem... "queria ter um avião, pra lá ir mais amiúde". Quem, no seu perfeito juízo, em criança, não pensava que os Xutos & Pontapés diziam "pra lá ir mais a miúda"? Era bem mais giro se eles tivessem ido a Bragança acompanhados.
A outra é a Calçada de Carriche. Carris. Carriche. É que tem mais lógica Carris, porque é uma estrada onde passam transportes. Só porque têm pneus já não pode ser Carris? Não é justo.

Há Gandra e Voltar

Estamos quase de partida para Gandra. E a pergunta que me surge na mente é "where the hell is Gandra?". Não tem tanto nível como Angra dos Reis ou Angra do Heroísmo, desconfio que seja o Miratejo lá do norte. Com todo o respeito! Passei muitos anos a comer pastéis de nata no Miratejo, ali num cafézinho do centro comercial ao pé da fonte. Nham.
As grandes notícias de hoje são: o rabinho do Dave Gahan causou sensação (assim o dizem as fãs babadas que não se lavaram desde o concerto dos Depeche Mode, não vá o cheiro despegar); a Margarida Marante tá velha, doente e sozinha (diz a capa da Lux); o musical "Fame" estreia na próxima 5ª feira e eu vou recordar os passos de dança do Leroy, sonhando com a Academia que eu própria poderia frequentar. Que o digam os meus amáveis colegas, que aturam medleys a toda a hora, bem como traduções de êxitos como "Hung Up" da Madonna ("Pendurada") ou "I Really Am Such a Fool" dos EZ Special ("Realmente Sou Mesmo um Tolinho"), este último incluído na banda-sonora dos Morangos!

Babalicious diz "Ti"






Meu sobrinho só disse "Ti" duas vezes.
Ainda.
Mas bastou.
Este miúdo é um espanto.
Aqui, ele e a sua bisnana.
:)

A Vingança é Maligna! :)

A minha avó cosia (temporariamente) os lençóis da cama da Dala quando ela ia dormir lá a casa. E quando ela tentava, sem sucesso, entrar para a cama, ficava muito atrapalhada e "chingava" a Dona Velha (como ela lhe chamava).
Quando o mesmo lhe aconteceu ao pijama, por obra do espírito santo, a Dala já não se deixou enganar... Confirmava sempre antes de se vestir, enquanto a minha avó se ria como se não houvesse amanhã. Sim, que a avó tem destas doidices.
Uma bela Páscoa, estávamos nós, as três estarolas, a dormir no meu quartinho. A meio da noite, a avó começa a gritar "Socorrroooo.... socorroooo". Levantámo-nos e a Dona Velha estava a ter um pesadelo. Depois de a acalmarmos, desatámo-nos a rir. E depois quem é que dormia? Foram anos e anos a gritar "socorro, socorro" ao ouvido da Dona Velha. Porque a vingança é maligna!!!

Acende a Luz!

Nada como bater no fundo para ver a luz outra vez :)

Sad Eyes

Sinto-me a pior pessoa do mundo. Tomei uma decisão de ânimo leve. Arrependi-me. Coloquei o trabalho primeiro que a família e que a minha própria consciência. Desculpa, minha linda.

Para a minha Dala :)

Entorpecida,
deste-me um sorriso como troca pelo meu amor.
Pegaste-me ao colo, enlevada de ternura,
e prometeste que ficarias comigo até crescer.
Vestiste os meus vestidos,
dormiste ao meu lado.
Escondeste a dor, pedindo carinho.
Contaste-me histórias de contos de vida,
de lutas e força, que sempre marcaram o teu rosto.
Amei-te pela cor,
amei-te pelo amor de quase seres do meu sangue.
Amei-te pouco, ainda assim,
para o sorriso que me deste em troca.

Redenção nº 1

Há um ano, escrevia-se assim... quando ainda pensava que a culpa era minha!
Como as coisas mudam. Mas as desculpas servem à mesma, que a consciência tem destas coisas.

Desculpa.
Os eus de todas as horas.
Os olás de Verão.
Os talvez de manteiga no alpendre,
numa tarde de sol.
Os sorrisos enganadores de ternura.
Os acessos masoquistas de águas furtadas
no meu sótão lacrimal.
Os voos lamacentos,
De uma lama perfumada
que só é feita nas Arábias,
lá, onde tudo é exótico e arábico.
Os precoces perdões,
sábios de fé, pobres de sábios.
Os amanhã veremos
e a eterna languidez das decisões.
Os desejos inarráveis que ficam cá dentro,
submissos, culpando-te pela falta de sangue na guelra.
Os empurrões para fora da gruta,
para junto dos bichos,
retocando-te a máscara de lobo.
A incompreensão de um cordeiro.
A dor. A verdadeira que nunca conheci.
O amor. Que afastei do meu colo e do teu.

Voltei voltei

Porque tenho saudades e porque quero a redenção :)